28.8.10

Acabo de ver na Fatacil, em Lagoa, bolsas para telemóvel indubitavelmente copiadas das minhas. Estava a ver a bancada da "criativa artesã" com a minha irmã, enquanto comentavamos baixinho os olhos da bonecas à Rosa Pomar e os cavalos "descendentes" dos da Hilda Portela, quando a minha irmã me apontou uma caixinha de bolsas. Eu peguei numa. Sabia que existiam cópias mas ainda não tinha tido o prazer de as ver ao vivo. Contrariamente à minha natureza reservada, perdi a calma e confrontei a senhora com o facto de ter sido eu a criar aquele feitio de bolsas (até tinham o elástico para apertar o botão). Se ela não me tivesse perguntado se eu queria experimentar a bolsa no meu telemóvel, talvez eu tivesse ficado calada...

Se querem copiar porque não compram uma revista de lavores qualquer e reproduzem o que lá está? Trata-se portanto, de pesquisar na net, copiar a gosto e vender nas feiras... O mais triste é que as pessoas que fazem isto não parecem ter consciência da deslealdade das sua acções. Desilusão, é o termo que me ocorre.

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